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segunda-feira, 15 de junho de 2009

Analista russo prevê o fim dos EUA em 2010

Analista russo prevê o fim dos EUA em 2010

Terça-feira, 6 de Janeiro de 2009

Antes que você pense que tirei essa notícia do Pravda, ou Izveztia, é importante dizer que saiu no Wall Street Journal.

http://online.wsj.com/article/SB123051100709638419.html#printMode

Há dez anos o acadêmico russo Igor Panarin vem prevendo que os Estados Unidos irão se despedaçar em 2010. Durante a maior parte desse período, ele admite, poucos levaram a sério seu argumento – de que um colapso econômico e moral irá desencadear uma guerra civil e eventualmente o desmembramento dos Estados Unidos.

O Professor Panarin, 50 anos de idade, já foi analista da KGB, e é o reitor da Academia Russa de formação de diplomatas. É considerado um especialista em relações Estados Unidos – Rússia.

Segundo ele, existe uma probabilidade de 55 a 45% atualmente de que ocorra a desintegração. Para a Rússia isto não seria bom, na realidade, já que a economia russa depende fortemente da economia americana, do dólar e do comércio com os Estados Unidos.

Ele prevê que a imigração em massa, o declínio econômico, e a degradação moral irão desencadear uma guerra civil no próximo outono do hemisfério norte e que por volta de Junho ou Julho de 2010 os Estados Unidos irão se desmembrar em seis partes – com o Alaska voltando ao controle russo.

As idéias do Prof. Panarin vem sendo amplamente discutidas pelos especialistas locais. Durante uma entrevista que deu na TV Rossiya, a emissora mostrou cenas de refeitórios para mendigo e grupos enormes de sem-teto nos Estados Unidos.

Panarin entrou para a KGB em 1976. Na Rússia pós-soviética, fez um doutorado em Ciências Políticas, estudou a economia dos Estados Unidos e trabalhou para a FAPSI, o equivalente russo da National Security Agency (Agência Nacional de Segurança, órgão mais secreto do que a CIA, nos Estados Unidos, encarregado de Inteligência e Contra-Inteligência, e que responde diretamente ao Presidente dos EUA). Realizou previsões estratégicas para o Presidente Boris Yeltsin.

Em setembro de 1998 ele participou de uma conferência em Linz, na Áustria, sobre guerra de informação, o emprego de informação para conseguir vantagens estratégicas. Foi ali, em frente de 400 outros delegados, que pela primeira vez apresentou sua teoria sobre o colapso dos Estados Unidos em 2010.

Quando apertei uma tecla no meu computador e o mapa dos Estados Unidos se desintegrou, centenas de pessoas exclamaram admiradas, lembra ele. Ao final da apresentação, vários delegados lhe pediram um autógrafo em cópias do mapa mostrando os Estados Unidos desmembrado.

Ele baseou suas previsões em dados econômicos sigilosos fornecidos por analistas da FAPSI, diz. As tendências econômicas, financeiras e demográficas irão provocar uma crise social e política nos Estados Unidos. À medida que a situação piorar, diz ele, os estados mais ricos irão parar de enviar fundos para o governo federal e na prática se separar da União. Seguir-se-á um período de comoções sociais e até uma guerra civil. Os Estados Unidos então se dividirão ao longo de linhas étnicas, e potências estrangeiras irão intervir.

A Califórnia formará o núcleo do que ele chama “A República da Califórnia”, e será parte da China ou ficará sob influência chinesa. O Texas será o centro da “República do Texas”, um conjunto de estados que serão absorvidos pelo México ou ficarão sob influência mexicana. Washington, D.C., a capital do país atualmente, junto com New York, serão parte da “América Atlântica” que talvez se junte à União Européia. O Canadá tomará um grupo de estados do norte que o Prof. Panarin chama de “República Centro-Norte-Americana”. O Havaí, segundo ele, passará a ser um protetorado do Japão ou da China, e o Alaska voltará para a Rússia, que o vendeu aos Estados Unidos em 1857 por 7,6 milhões de dólares.

“Seria razoável a Rússia reivindicar o Alaska: ele foi parte do Império Russo por muito tempo.” Uma foto de satélite emoldurada mostrando o Estreito de Bering que separa o Alaska da Rússia como um fino traço está pendurado em sua sala. “A foto não está ali por acaso,” diz ele com um leve sorriso.

O interesse em suas previsões aumentou em 2008 quando publicou um artigo no Izvestia, um dos diários de maior circulação em escala nacional. No artigo, ele reitera sua teoria, e diz que a dívida externa americana é um “esquema de pirâmide” (o tradicional golpe em que dez pessoas enviam dinheiro para um espertinho, e em seguida cada um envia para outros dez, que por sua vez enviam mais dinheiro ao iniciador da “pirâmide” e assim por diante – e somente quem iniciou fica milionário, todos os outros perdem muito dinheiro). Prevê que a China e a Rússia irão ficar com o papel hoje de Washington de regulador financeiro global.

Os americanos esperam que o Presidente-Eleito Barack Obama “faça milagres”, escreveu ele. Mas quando a primavera chegar, ficará claro que não existem milagres.

O artigo provocou uma pergunta de um jornalista durante uma coletiva de imprensa na Casa Branca. “Sinto ter de declinar qualquer comentário” disse a porta-voz Dana Perino.

Para o Prof. Panarin, a resposta da porta-voz é significativa. “Pela maneira como a resposta foi formulada pode-se ver uma indicação de que eles estão prestando muita atenção ao que digo”, afirmou ele.

O professor diz que está convencido de que estão levando sua teoria mais a sério. Outros como ele já fizeram previsões cataclísmicas antes, e estavam certos. Ele cita o cientista político francês Emmanuel Todd. O Sr. Todd é famoso por ter previsto corretamente o fim da União Soviética – 15 anos antes. “Quando ele previu o colapso da União Soviética em 1976, riram dele”, afirma o Prof. Panarin.


Veja abaixo o mapa dos Estados Unidos após 2010 segundo a previsão do Prof. Panarin

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